Adiós Nonino (tradução)

Original


Eladia Blázquez

Compositor: Astor Piazzolla

De uma estrela cintilante
Ele me fará sinais para vir
Para uma luz da eternidade
Quando ele me chamar, eu irei
Para perguntar a ele sobre aquela criança
Que com sua morte, eu o perdi
Que com Nonino eu saí
Quando ele me disser, venha aqui
Vou renascer, porque

Sou! A raiz do país
Que amassou com o seu barro
Sou! Sangue e pele, do bronzeado daquele
Que me deu sua semente
Adeus Nonino quanto tempo sem você
Será o caminho
A dor, a tristeza, a mesa e o pão!
E meu adeus oh! Meu adeus
Ao teu amor, ao teu tabaco, ao teu vinho
De quem? Sem piedade, ele roubou metade de mim
Levando você Nonino
Talvez um dia, eu também olhando para trás
Como você, diga adeus não vai mais!

E hoje meu velho Nonino é uma planta
É a luz, é o vento e é o rio
Esta minha torrente a suplanta
Prolongando em meu ser, seu desafio
Acontece comigo no sangue dele, eu acho
E eu sinto na minha voz, seu próprio eco
Esta voz que uma vez soou oca para mim
Quando eu disse adeus adeus Nonino

Sou! A raiz do país
Que ele amassava com seu barro
Sou! Sangue e pele
Do bronzeado aquele
Que me deu sua semente
Adeus Nonino você deixou seu Sol
No meu destino
Seu ardor sem medo, seu credo de amor
E essa ânsia ah! Sua ânsia
Por semear esperança ao longo do caminho
Eu sou seu favo de mel e esta gota de sal
Que hoje Nonino chora por você
Talvez o dia em que minha corda seja cortada
Eu te verei e saberei que não há fim

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